Apesar de repetitivo não poderia me furtar ao comentário da aula de futebol do Barcelona sobre o Santos que vimos ontem no Japão na final do Mundial Interclubes 2011. Gostei muito comentário do Ricardo Boechat na Bandnews hoje de manhã que não podemos criar um abismo entre este estilo de jogar do Barcelona e a partida do Santos ontem (Lembremos que eles estão no meio da temporada e nós no final). Talvez o excesso de respeito e a pressão do jogo possa ter atrapalhado os jogadores e o que vimos foi um time sem atitude, apático. Como tenho acompanhado diversos jogos das categorias de base sempre observo os fundamentos ensinados e assimilados. Observando o jogo de ontem vimos a valorização da posse de bola e a qualidade no passe (pouquíssimos erros). Acompanhamos jogadas exigidas nos treinos pelos técnicos e professores, fundamentos quase juvenis e que parecem ter ficado para trás em algumas partidas. A exaltação da habilidade atual e os malabarismos com a bola deixam pouco espaço para o jogo coletivo e ontem parece ter sido resgatada a técnica utilizada no momento certo (dribles e inversões), infiltrações e tabelas.
No âmbito tático e ocupação de espaço, sou um leigo no assunto, não domino as técnicas de treinamentos, estratégias e limites do corpo, mas uma coisa tenho certeza que após este jogo temos a oportunidade de repensarmos a maneira de jogar no Brasil privilegiando a jogo coletivo, precisão nos passes e a inteligência práticas dos jogadores.
No âmbito tático e ocupação de espaço, sou um leigo no assunto, não domino as técnicas de treinamentos, estratégias e limites do corpo, mas uma coisa tenho certeza que após este jogo temos a oportunidade de repensarmos a maneira de jogar no Brasil privilegiando a jogo coletivo, precisão nos passes e a inteligência práticas dos jogadores.
Projeto 2017
Renato Caldas