segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Uma lenda chamada Neymar: da chegada ao Peixe até o jogo de número 200

Vale a pena dar uma olhada nesta história. Uma trajetória muito comum com a maioria dos garotos que desfilam por estas quadras do país e que teve a sorte grande de ser observado por pessoas que acreditaram no seu potencial.

Passagem por equipes de menor expressão, sem tradição como clube de futebol pofissional mas com vocação para preparar homens de caráter para o futuro e não apenas jogadores de futebol.

Uma lenda chamada Neymar: da chegada ao Peixe até o jogo de número 200

Nascido no dia 05/02/1992, na Santa Casa da Misericórdia de Mogi das Cruzes, o garoto Neymar da Silva Santos Júnior cresceu no bairro Rodeio, no pé da Serra do Itapeti, onde seu pai, um modesto jogador do União Mogi, ganhava a vida como futebolista profissional.

Com a ida do pai para o Operário, em Várzea Grande, no Mato Grosso, a família deixou Mogi das Cruzes, retornando ao estado paulista somente três anos depois, indo morar em São Vicente, no bairro da Cidade Náutica. Com apenas 6 anos de idade, o garoto deu os primeiros passos com bola na equipe de futsal do Tumiaru, conhecida agremiação na cidade calunga.

A vinda do garoto Neymar Júnior para o Santos FC aconteceu quando ele tinha 12 anos de idade e jogava futsal no time do Gremetal, pertencente ao Sindicato dos Metalúrgicos de Santos, e também jogava futebol de campo na Portuguesa Santista, sendo orientado pelo técnico Fino, que o tirou do   time do Gremetal, levando-o para o time de futsal do Liceu São Paulo.

O ginásio do Gremetal situa-se na rua Paraná, no bairro da Vila Mathias. Foi lá que um dos dirigentes do sindicato de nome José Luiz Pinho viu o garoto jogar pela primeira vez. Ele ficou encantando com a agilidade e raciocínio do menino franzino que dominava a bola pesada com uma facilidade incrível e marcava gols com muita desenvoltura e com muita arte na quadra de esportes dos metalúrgicos.

O então sindicalista comentou com um dos assessores do presidente do Santos FC na época sobre o garoto que enchia os olhos dos metalúrgicos. Vendo nele um futuro craque, o então presidente santista pediu ao ex-jogador José Eli de Miranda que fosse ver e avaliar o garoto. Zito foi e voltou entusiasmado, falando maravilhas do menino do Gremetal e pediu para o presidente criar a categoria Sub-12 no Santos para que o garoto pudesse jogar no campo, pois o clube só tinha a categoria no futsal.

Zito, o eterno capitão santista, quando deu o voto de aprovação para a vinda de Neymar para o Alvinegro afirmou que “o garoto era um inferno com a bola nos pés, sensacional, o moleque era bom demais”. O contrato com o Santos foi assinado no dia 10/05/2004, com validade de 5 anos.

Veja a integra:
Uma lenda chamada Neymar: da chegada ao Peixe até o jogo de número 200

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